Talvez a segunda renúncia mais difícil da vida é renunciar ao que se deseja, e odiar o que não se quer renunciar. Pode ser que tudo o que verdadeiramente falta é paciência. Minha, tua, nossa, do mundo.
Me aceito mas não quero, me amo e não gosto. Antítese. Ambivalência. Mudo tudo o que não me grada, em mim, em você, em nós. Mudo sozinha, mudo junto, mudo separado. Dói.
Contraditório ou não, vou mudando tudo o que não me agrada e o que não te agrada também, mas mudo sozinha, pois a única coisa que me faz ter força e graça de mudar tudo o que não amo, é ter feito a maior das renúncias de todo uma vida, pelo menos por agora.
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