Mil noites
de verão,
o calor
entrelaçante refutando leis da física
Tábua,
rochas, preciosas, bem
Uma noite
de verão,
a música
continuou por outras longas noites
sem leis
nem pudor
nem ardor
nem enlevo
Ouvi uma
vez,
num desses
tantos vinis, que um pecado leva a outro
outros
tantos
nenhum
Outros
lençóis,
sem o
sabor adocicado
nem o
nevoeiro dos cigarros
nem as mil
noites de verão
ou a
tábua, rochas, preciosas, bem
Mil noites
de verão,
sem amanhã
ou
perspectivas
ou
conversas furadas fora daquele nevoeiro adocicado
das
tábuas, dos cigarros, dos pecados
Sem amanhã
ou depois,
ou depois
a promessa
silenciosa de mil noites de verão
doce
nevoeiro de tábuas preciosas
refutando
leis
reis
e jardins.
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